Escolas 

Atendidas pela 1ª Edição do Edital do VAITEC 2015-2016

EE Maria José

Um pouco de história...

A Escola Maria José foi oficialmente inaugurada em 11/04/1896, mas o decreto foi publicado em 03/12/1895 sendo, portanto, considerada a data de sua fundação. Foi construída em terreno doado por Fernando de Albuquerque (ver abaixo: Biografia - Maria José). O prédio original foi desativado em 1964 porque o muro que envolvia o casarão desabou, época em que os alunos foram transferidos para outra escola. O prédio atual foi inaugurado somente em 1978. Em 1995, em comemoração aos 100 anos da escola, alguns ex-alunos que estudaram entre 1910 e 1911 foram entrevistados. Eles disseram que os professores eram extremamente respeitados, apesar de exigentes e de bater nos alunos com régua e até taco de bilhar. A qualquer indisciplina, os alunos eram trancados num quarto escuro, onde havia um esqueleto. Como eram obrigados, por lei, a vir de sapato à escola, alguns alunos mais carentes vinham com apenas um dos pés calçados, e o outro, com um pano branco simulando um machucado. No outro dia, vinham com o pé trocado, para economizar os sapatos. A escola iniciou sua atividades em 1895 com mais ou menos 300 alunos, Hoje, em 2015, a média de alunos da escola é de 1800 alunos matriculados nos três períodos.

Fonte: SALAM, Gharib David; "Centenário da Escola Maria José: 1895/1995".

MARIA JOSÉ MACHADO DE SETUBAL - Biografia

Filha de Manoel Machado de Souza e Josefa Bernardina Machado de Souza, nasceu em Desterro, atualmente, Florianópolis, SC, no ano de 1831 e faleceu com 64 anos em São Paulo, SP, no ano de 1895. Dna. Maria José casou-se em Desterro, SC, uma primeira vez, com o CAP. FRANCISCO MARTINS SETUBAL e, com o qual, teve uma filha, ADELAIDE SETUBAL FERRAZ. Ficando viúva bem jovem, Maria José Machado de Souza, agora Maria José Machado de Souza Setubal, casou-se em Santos, SP, uma segunda vez, com o CEL. CÂNDIDO ANNUNCIADO DIAS DE ALBUQUERQUE com o qual teve mais 7 filhos. O Cel. Cândido recebeu a "Comenda das Rosas", agraciada pelo próprio imperador Dom Pedro II. Dna. Maria José era uma senhora enérgica, que cuidou com especial carinho da instrução e educação de seus filhos, ministrando-lhes um nível cultural bem acima do normal para a época. Dna. Maria José, apesar de adepta incondicional da monarquia, venerando a figura simpática e majestosa do Imperador, tinha idéias abolicionistas. Possuía o casal recursos apreciáveis e, desta forma, seu esposo era um escravocrata. Ela, porém, não acompanhava as idéias do marido, desviando-se acentuadamente para o abolicionismo e provocando, várias vezes, a fuga de seus escravos, para não vê-los castigados. Suas tendências fizeram de seu filho, FERNANDO DE ALBUQUERQUE, um abolicionista e, por causa da sua lealdade com o movimento seu nome é lembrado numa rua da cidade de São Paulo no bairro da Consolação (travessa entre a Rua da Consolação e a Rua Augusta, próxima ao Cemitério da Consolação). Na fisionomia bela e suave de Dna. Maria José havia sempre um sorriso para as crianças e suas mãos estavam sempre prontas a acariciar uma cabecinha irrequieta, demonstrando toda a sua dedicação à infância. Foi assim que, um mês antes de falecer, Dna. Maria José acompanhada do seu filho Fernando de Albuquerque, ao passar pela rua Manoel Dutra, atualmente Rua Treze de Maio, em São Paulo, SP, no bairro da Bixiga, manifestou sua vontade de ver neste local, uma escola que pudesse instruir e educar as crianças. Após sua morte, seu filho Fernando mandou construir naquele mesmo local a escola tão desejada por sua mãe, após o que, passou a respectiva escritura de doação para o Governo do Estado de São Paulo. Em reconhecimento pela benfeitoria a escola recebeu o nome de Grupo Escolar Maria José.

Créditos - imagem - alunos/oficinas: Andrêssa Batelochio; créditos - imagem - fachada: googlemaps; crédito do texto: https://eemariajose.blogspot.com.br/


EE Oswaldo Cruz

Um pouco de história...

Criado em 08.02.1914, esse grupo escolar foi instalado em 14 de Abril de 1914.
Em 1915, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo daquele ano, foram matriculados 1.090 alunos, com uma frequência média de 726. Seu diretor era Pérsio da Cunha Canto.
Em 1917 passou a chamar-se GESC Oswaldo Cruz.
Em 1973, conforme Resolução SE nº 40, de 22.05.1973, publicada no DO de 23.05.1973, incorporou o Segundo Ginásio Estadual do
Cambuci.
De acordo com a Resolução SE nº 24, de 28.01.1976, publicada no DO de 29.01.1976, passou a denominar-se Escola Estadual de Primeiro Grau - EEPG - Oswaldo Cruz.

Créditos - imagem - alunos/oficinas: Andrêssa Batelochio; créditos - imagem - fachada: googlemaps; crédito do texto: https://www.facebook.com/pg/eeoswaldocruz/about/?ref=page_internal

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