Pensamento Visual
(Visual Thinking)
O conceito de pensamento visual ganhou rápida popularidade no meio corporativo na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil em meados de 2010, enquanto prática no uso da linguagem visual para sistematizar, documentar e facilitar eventos, palestras, reuniões de empresas, aulas e treinamentos. A prática se encaixa na concepção educacional de aprendizagem criativa e dentro do setor de Economia Criativa. Além das práticas citadas, esse recurso auxilia em métodos como Open Space, World Café e Art of Hosting.
- Colheitador Gráfico - ouve, sintetiza e transcreve visualmente informações em diferentes tipos de atividades em grupo produzindo mapas de conversas e conteúdos - painéis em grandes ou pequenos formatos. Como um agente atento à construção do coletivo. A "colheita" pode ser realizada em grupo ou individualmente como material complementar de conteúdos já expostos.
- Facilitador Gráfico - atua como colheitador e combina técnicas de condução de grupos. Como um agente ativo à construção do coletivo, utiliza o material produzido pelo coletivo, mediando os diálogos.
Em ambos, o material produzido durante o evento (palestra, aula, mediação...) é fotografado (e, alguns casos, scaneado) e enviado aos participantes como sistematização dos mapas de conversas e serve não só como registro mas como um rico material de troca de informações, criação e comunicação entre os participantes.
A "colheita" também pode ser adptada a tamanhos menores para sistematização de informações, como conteúdos de aulas (para estudos em grupos, revisão de aulas, apresentação de seminários) ou reflexões individuais, como em processos de coaching e/ou mediação, por exemplo.
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150212_gch_criancas_teclados_fnSites/notícias relacionados ao tema:
Metodologias que estimulam o compartilhamento de conhecimentos: a experiência do Global Forum da América Latina- GFAL" https://www.atoz.ufpr.br/index.php/atoz/article/view/3/20;
Reportagem Harvard Business Review - clique aqui;
Matéria O Estado de São Paulo: clique aqui;
Matéria " Design como ferramenta para criar experiência em comunicação ": clique aqui;
Matéria " Why we should let kids draw in class and grown-ups draw in meetings ": clique aqui;
Matéria " Falta de escrever à mão pode prejudicar desenvolvimento cerebral das crianças ": clique aqui;
Matéria " Aulas tradicionais são ineficientes, mostra estudo ": clique aqui;
Economia Criativa
Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda. Diferentemente da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia criativa, essencialmente, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. De acordo com as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.
A edição especial do Relatório de Economia Criativa 2013, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), destaca que a economia criativa se tornou em uma poderosa força transformadora no mundo de hoje. É um dos setores que está crescendo mais rápido no mundo econômico, não apenas em termos de geração de renda, mas também na criação de empregos e em ganhos na exportação. Segundo a publicação, criatividade e inovação humana, tanto individual quanto em grupo, se tornaram a verdadeira riqueza das nações no século 21.*
*fonte: Treinamento ADESAMPA-NESTA para empreendedores criativos - British Council e The Studio